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MÍDIA DE DEUS
Com várias publicações informativas e culturais, a Igreja Internacional da Graça de Deus investe em uma comunicação que alie qualidade técnica à conteúdo relevante e responsabilidade ministerial
Já se disse – e com razão – que a imprensa é o “quarto poder”. De fato, o jornalismo tem sido os olhos, os ouvidos e a voz da sociedade no mundo democrático. Não por outro motivo, sua liberdade é um dos valores mais prezados em um Estado moderno, laico e livre. No entanto, como toda atividade humana, a mídia informativa comete erros. Pior ainda, quando o faz deliberadamente, para atender a interesses particulares ou se colocar a serviço de movimentos ideológicos que contrariam as tradições morais, sociais e religiosas de uma sociedade. Aqui, no Brasil, a questão tem suscitado acalorados debates entre aqueles que defendem uma liberdade irrestrita – que, muitas vezes, tangencia o exagero – e os que advogam maior controle, sob o risco de incorrer no autoritarismo. No meio de tanta polarização, é difícil manter alguma neutralidade na chamada imprensa secular. E é no jornalismo de orientação cristã que milhões de pessoas têm buscado informação, análise do cotidiano e edificação espiritual. Por isso, desde sua fundação, há 41 anos, a Igreja Internacional da Graça de Deus (IIGD) tem investido na produção de uma mídia que venha ao encontro das necessidades e dos anseios do leitor sem, absolutamente, abrir mão de seus princípios ministeriais e de fé.
Revista, boletim, jornal e outras publicações produzidas na casa agregam qualidade profissional e excelência de conteúdo. O resultado é uma comunicação abençoada, que une seus milhões de membros e alcança o Brasil com uma visão clara do que é, de fato, o Reino de Deus. “Nossa publicação sempre procura discutir assuntos atuais que, de alguma maneira, conflitem com os princípios de moral, justiça e respeito ao próximo que permeiam o Antigo e o Novo Testamentos, ou que mereçam explicações”, esclarece o jornalista Cleber Nadalutti, editor da revista Graça/Show da Fé. Ele trouxe uma robusta experiência no mercado quando a revista surgiu, em 1999. A publicação, mensal, circula ininterruptamente desde então e já alcançou tiragens dignas das maiores revistas brasileiras de informação. Em 2020 Graça/Show da Fé entrou no ambiente virtual aumentando assim seu alcance. Magnificamente editada, a publicação tem pautas abrangentes. “Buscamos estar antenados com os eventos e as notícias mais importantes de nosso tempo. Em nossas reuniões de pauta, discutimos assuntos afeitos à família e à sociedade. Isso pode envolver desde namoro e casamento até temas como violência, aborto, prostituição e justiça.”
Publicada ininterruptamente desde 1999, a revista Graça/Show da Fé aborda temas contemporâneos com rigor jornalístico e ênfase bíblica
Nadalutti garante que não há pautas “proibidas”. “Contudo, como evangélicos comprometidos com a Palavra de Deus, temos muito cuidado ao abordar cada assunto, de maneira a levar aos leitores opiniões equilibradas de gente que possa contribuir para enriquecer os debates”, observa. O editor lembra que são poucas as revistas evangélicas publicadas mensalmente no Brasil. “No segmento pentecostal, não há nenhuma que tenha alcance nacional, com grande tiragem e com site”, acrescenta. O objetivo básico do jornalismo, que é informar da maneira mais isenta possível, fica claro na linha editorial do produto: “Buscamos trazer opiniões de pastores de várias igrejas – e não apenas da Igreja da Graça – e especialistas de diversos ramos do conhecimento, a fim de proporcionar ao leitor subsídios para que ele forme seu próprio juízo de valor”.
“Notícia boa”
A Redação de Graça/Show da Fé conta com uma redatora e três repórteres, além do editor. É gente que une capacidade profissional a um elevado senso de prestação de serviço ao público. “Temos ainda um conselheiro editorial, cinco revisoras e três diagramadores”, completa o editor Cleber Nadalutti. Investir em mão de obra de qualidade, aliás, é uma das prioridades da Graça Editorial, empresa ligada à Igreja e responsável pelo setor de Publicações. A busca por fazer o melhor em termos de comunicação cristã também é o “gancho” principal do Jornal Show da Fé, nascido há 15 anos por iniciativa de R. R. Soares. O Missionário queria colocar em prática seu antigo projeto de ter um periódico que apresentasse o poder de Deus por meio dos testemunhos de fé. “Fui chamada para assumir a missão de coordenar esse trabalho”, relata a jornalista Elaine Monteiro. “Pode parecer fácil, mas, ao longo dos meus 30 anos de experiência, talvez essa tenha sido a missão de maior responsabilidade: darmos somente a notícia boa, que pode ser lida por toda a família, de crianças a idosos.”
Esse conteúdo é produzido a partir de relatos reais, dados por pessoas que foram abençoadas em todos os cantos do Brasil. “Em 2021 ganhamos nossa versão on-line”, acrescenta Elaine. “Nossos repórteres já viajaram para todos os estados brasileiros acompanhando as caravanas evangelísticas de R. R. Soares, onde ouviram testemunhos edificantes e os transformaram em notícia”. O tipo de material publicado, destaca Elaine, tem forte apelo junto ao público não cristão evangélico. “Esse leitor precisa ser evangelizado e, para isso, carece de produtos que o apresentem a um mundo, até então, desconhecido para ele: a Palavra de Deus”. Já entre os membros da Igreja da Graça, o jornal atua como um instrumento facilitador para a evangelização – “E, ao mesmo tempo, serve para alimentar e fortalecer a fé de quem crê no Senhor”.
As pautas do Jornal Show da Fé são definidas em reuniões periódicas entre a editora e os repórteres. Uma delas é a jornalista Amanda Pieranti, que participa da publicação desde 2006. “Nosso conteúdo é voltado para o ministério da Igreja Internacional da Graça de Deus, e o foco é transformar em notícias os milagres ocorridos nos programas e nas reuniões do Missionário, além dos cultos”, comenta. “Há matérias especiais, também, que seguem os valores e princípios cristãos, e, sempre que possível, fazemos o link com assuntos da atualidade”.
Premiada duas vezes com Menções Honrosas por seu trabalho no jornal, a profissional considera que isso tem lhe dado crédito no mercado: “Isso é gratificante para todo jornalista, pois é o reconhecimento de um trabalho bem feito”. Amanda se sente privilegiada por atuar no segmento da imprensa evangélica, inclusive em face das pessoas que conhece nas entrevistas e apurações. “Muitas fontes que não conhecem o veículo chegam até ele por intermédio do repórter, por confiarem em seu trabalho e saberem que suas declarações serão respeitadas e bem conduzidas em uma reportagem”. Alcançar as diferentes faixas de leitores com publicações inteligentes e relevantes é um desafio que deve ser perseguido por qualquer comunicador. No caso do público infantojuvenil, o cuidado deve ser ainda maior, uma vez que se trata de pessoas em processo de formação intelectual, ética e moral. Por isso, a Turminha da Graça tem feito tanto sucesso. Ela é uma publicação diferenciada das demais do mercado voltadas a crianças e pré-adolescentes, a começar por aquilo que publica. “Além do conteúdo educativo, que contribui para a formação do cidadão, damos ênfase aos ensinamentos cristãos, que reforçam valores éticos, morais e espirituais”, sintetiza o editor da Turminha da Graça, Diego Fraguas. “Dessa forma, a revista possibilita ao leitor um cardápio de informações que contribui para a sua vida em diversos contextos sociais.”
Criada em 2005, soube adaptar-se muito bem a uma sociedade em constantes mudanças comportamentais, sobretudo no que se refere à garotada. A publicação ratifica princípios e valores importantes para todos, como a formação da família, o respeito às autoridades, a consciência ambiental – e faz isso com páginas belíssimas, que fazem a junção da arte e de personagens de grande identificação com os pequenos leitores. “Além disso”, completa Fraguas, “defende a ideia de uma fé firmada na Palavra de Deus”. Por meio das histórias em quadrinhos, por exemplo, as crianças podem ver, na prática, a aplicação de alguns conceitos importantes, como o amor ao próximo, a importância da obediência e o valor da oração, entre outros. Atualmente, oito profissionais participam da revista, que pertence ao selo Graça Kids, responsável por produzir todo material infantil da Graça Editorial. “Atuamos, também, nas redes sociais, para atrair os leitores e em projetos em parceira com a Igreja da Graça e o ministério Crianças que Vencem.”
Experiência transformadora
Tanta produção editorial demanda enorme cuidado em relação ao “insumo” principal do jornalismo: a língua portuguesa. Ao todo, nove pessoas seguem uma rotina intensa de revisão e copidesque – adaptação e melhoria dos textos, como se chama no jargão – para os periódicos publicados pela Graça Editorial. “Mesmo com a pandemia, o nosso trabalho não diminuiu”, admite a coordenadora-editorial chefe da casa, Célia Cândido. “Agregamos, agora, a parte digital, que requer outro olhar”. Com 21 anos de experiência no mercado editorial, ela é mais uma dentre os profissionais à disposição das revistas, dos livros, jornais e demais impressos da Igreja da Graça. “Iniciei como copidesque júnior e, ao longo do tempo, fiz cursos, adquiri habilidades e procurei melhorar meu trabalho. Com isso, tive a oportunidade de conquistar mais espaço e chegar à coordenação do Departamento de Revisão e Literatura”, revela.
Célia entende que a perda de qualidade dos textos impacta no entendimento dos interlocutores, o que tem afetado muitos setores do jornalismo contemporâneo. Por isso, considera o investimento da Graça Editorial, nesse aspecto da produção, fundamental. “Hoje, conseguimos trabalhar em parceria com editores e repórteres, e, nesse processo, todos ganham, principalmente o leitor, que vai receber informações claras, bem escritas e relevantes. Acredito que todo meio de comunicação deveria se preocupar com o que oferece ao seu público”. Segundo ela, os colaboradores da equipe da Revisão e Literatura estão afinados com os valores defendidos pela Graça Editorial e sentem muita satisfação em trabalhar com esses conteúdos veiculados: “Tudo isso se reflete nas melhorias propostas aos textos, e, assim, o trabalho atinge a profundidade das mensagens. Isso é gratificante e enriquecedor”. A dedicação e consagração de todos os profissionais ligados à área de comunicação impressa e digital da Igreja da Graça – jornalistas, editores, analistas de marketing, designers, redatores, produtores, fotógrafos e revisores – também é enaltecida por Magdalena Soares, que realiza a revisão dos periódicos. “Por trás dessas produções, existe uma equipe que se dedica a fazê-las da melhor forma possível e muita dedicação do Missionário R. R. Soares em se consagrar para preparar o conteúdo com que Deus o tem inspirado, sempre debaixo de oração.”
“Caçulinha” em relação às demais publicações ligadas à IIGD, Certeza da Vitória está prestes a completar dois anos, mas já tem lugar garantido na preferência do leitor. Surgido como o Boletim do Patrocinador, o veículo logo alcançou identidade própria. “Certeza da Vitória foi pensado com muito carinho pelo Missionário R. R. Soares para abençoar os patrocinadores. Como ele mesmo gosta de dizer, tudo é feito ‘a quatro mãos’: as dele e as da equipe de colaboradores”, diz a jornalista Adriana Reis, responsável pelo periódico, que é mensal. Desde a primeira edição, publicada em 2019, ele tem sido bem aceito pelos patrocinadores, visto que nasceu para preencher uma lacuna – “Ser um canal de comunicação direta do Missionário com os colaboradores do ministério”, destaca Adriana.
Existe uma pesquisa constante, junto às igrejas, para saber sobre os trabalhos desenvolvidos. De posse dessas informações, a equipe parte para o tema que melhor atenda o público. “Nota-se uma preferência sobre os trabalhos sociais da Igreja, bem como as missões pelo mundo e os testemunhos de transformação de vida e libertação”. Adriana edita Certeza da Vitória desde a primeira edição. “Essa é uma experiência transformadora e, a cada dia, torna-se mais interessante. Trabalho no que acredito, e isso me dá alegria. Falar da fé e da transformação operada por Jesus na vida das pessoas é algo que nos impulsiona a melhorar”. Certeza da Vitória chegou a ter tiragem de 300 mil exemplares impressos, mas, com as dificuldades trazidas pela pandemia do novo coronavírus, as publicações da Igreja da Graça tiveram de se adaptar ao formato virtual. “Lançamos nossa versão digital ano passado. A princípio, não sabíamos como a publicação seria recebida. Entramos em um ambiente novo, na fé. E deu certo, graças a Deus”, comemora. O colega Cleber Nadalutti, de Graça/Show da Fé, faz coro: “Enquanto o Senhor quiser seguir abençoando nosso trabalho, estaremos aqui, prontos a prosseguir. O tempo é dEle. Sem a bênção dEle, nada podemos fazer.”