Vãs repetições
Sonho do casal se torna realidade
COMPARTILHE
ALEGRIA INEXPLICÁVEL
Unidos, José e Lídia venceram a covid-19
Viviane Castanheira
Quando se casaram e fizeram votos de estarem juntos, José Elias de Carvalho e Maria Lídia Soares não só cumpriram as formalidades de uma cerimônia, mas também assumiram um compromisso afetivo a ser honrado ao longo da vida a dois. No entanto, o que eles não sabiam é que, exatamente como prometeram nos votos matrimoniais, além de compartilharem os momentos bons, também enfrentariam juntos uma doença grave.
Em fevereiro de 2021, José foi diagnosticado com covid-19 e iniciou o tratamento recomendado pelo médico. No dia seguinte, seu estado de saúde piorou, e ele foi internado. “Eu já estava com a saturação e a pressão alteradas; não conseguia mais ficar em pé. Eles refizeram os exames e disseram que, se eu tivesse fé, deveria começar a orar naquele momento. A falta de ar só aumentava, e fui direto para o oxigênio”, conta José, que, de um dia para o outro, ficou com 70% do pulmão infeccionado e foi levado para a Unidade de Terapia Intensiva.
No mesmo período, Maria Lídia se sentiu mal e foi hospitalizada. “Acordei às 3h da manhã com apneia. Não conseguia mais respirar, e minha pressão se alterou”, lembra-se Maria. Ela testou positivo para o novo coronavírus e foi colocada no oxigênio.
Em casa, os filhos do casal, Gabriela Soares de Carvalho, de 30 anos, e Fábio Soares, 17, viveram um misto de desespero, preocupação e, acima de tudo, esperança. “Tive medo”, conta Gabriela, que, imediatamente, pediu oração aos parentes e membros da IIGD em Boa Vista (RR).
Enquanto os filhos intercediam em casa, Maria Lídia e José clamavam pela cura no hospital. “Eu orava por mim, por minha família e pelos profissionais de saúde. Tinha certeza de que sairia dali”, afirma o aposentado. Assim como José, Maria perseverava na fé. “Eu assistia aos cultos pelo celular e ouvia as orações que meu pastor me mandava”, recorda-se a representante comercial.
O Senhor ouviu os clamores dos Seus servos, e o milagre começou a acontecer. No dia 19 de fevereiro, os médicos falaram que a alta de Maria dependeria do resultado de seus exames. Infelizmente, os laudos mostraram anormalidades, mas ela repreendeu o mal. “Pedi que refizessem os exames. Senti que sairia no dia seguinte.” Maria estava certa. Diante do resultado das análises clínicas, ela foi liberada. “Determinei, e o Senhor ouviu nossa petição e a dos nossos amigos”, emociona-se Maria, que, após oito dias de internação, recebeu alta. Porém, José ainda precisava de cuidados especiais e continuou no hospital. “Comecei um propósito de oração, determinando que ele sairia ainda em fevereiro”, conta a esposa.
Aos olhos humanos, isso seria impossível, pois José permanecia na UTI e seria intubado. “No dia em que seria feito esse procedimento, comecei a melhorar. Foi algo maravilhoso, pois fui me recuperando milagrosamente”, relembra-se. Ele ficou 27 dias internado e recebeu alta no último dia de fevereiro, como Maria Lídia havia determinado. “Minha filha foi ao hospital ficar com ele e me ligou, dizendo que o pai havia sido liberado para ir para casa. Eu e meu marido não temos sequelas, porque o Senhor nos deu a vitória”, ressalta a representante comercial. “Quando eles saíram, foi uma alegria inexplicável. A gente agradeceu muito a Deus e continua agradecendo”, conclui Gabriela.