Transformação completa
Cura em família
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NAS MÃOS DE UM DEUS JUSTO
Quando a Justiça dos homens tarda ou falha, o Senhor entra com provisão
Carlos Fernandes
O brasileiro se acostumou a uma realidade incômoda, que tem sido regra em grande parte dos casos judiciais: a morosidade da Justiça. Ações que se arrastam por anos e exigências burocráticas complicam a tramitação dos processos e prejudicam os cidadãos, que procuram, no Poder Judiciário, a resolução de suas demandas. A judicialização dos conflitos de interesse e as dificuldades estruturais – como a falta de pessoal e o emaranhado de leis e recursos – são parte do problema. Em nosso país, quem procura os tribunais sabe que encontrará entraves. Nessas horas, é fundamental confiar que Deus atua em favor de Seus filhos em todas as circunstâncias.
O servidor público, Netanel Amorim, de 50 anos, experimentou isso. Após 16 anos atuando no Tribunal de Justiça de Roraima, ele sofreu um processo administrativo que culminou em sua demissão – a pena máxima à qual um funcionário público pode ser submetido. “No meu caso, não foram levados em consideração os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade. Durante esse tempo, minha ficha funcional não teve nenhum desabono”, pondera. Netanel foi acusado de exercer a gerência de uma pequena empresa enquanto estava em licença médica. “A comissão de apuração confirmou que não havia qualquer falsidade”. Mesmo assim, em vez de ser punido com uma mera suspensão, como é usual nesses casos até que o inquérito disciplinar termine, Netanel foi demitido.
Membro da Igreja da Graça em Boa Vista (RR) desde 2008, ele confiou em Deus, que é justo. “Quando havia alguma campanha sobre restituição, eu apresentava minha causa ao Senhor. Com fé e a intercessão dos pastores, a injustiça foi reparada”. Hoje, Netanel tem a certeza da vitória. Ele teve o requerimento deferido em primeira instância e foi reintegrado às suas funções. “O Deus que começou a boa obra nos dará ganho nas próximas etapas do processo”. Quem passou por situação semelhante foi Jorge da Conceição, de Nova Iguaçu (RJ). Demitido há seis anos sem receber as indenizações legais, ele agora vê a ação chegando ao fim: “Clamei ao Altíssimo e acompanhei as orações e palavras de fé do Missionário na TV”, conta. “Fiz um propósito com o Senhor de que, se ganhasse a causa, daria a Ele 10% de tudo o que recebesse”. E o voto está sendo cumprido: “Deus entrou com providência em minha vida”, alegra-se.
Ajuda espiritual
De fato, para muitos, a intervenção divina tem sido um elemento decisivo, a fim de que a justiça seja feita. “Em decorrência da pandemia, surgiram diversas questões, principalmente jurídicas, e várias pessoas procuram ajuda espiritual para resolvê-las”, aponta o Pr. Jean Reimão, líder da Igreja da Graça no Tocantins. “Nossa orientação é esta: buscai, em primeiro lugar, o Reino dos Céus e Sua justiça”, destaca, citando o texto de Mateus 6.33, segundo o qual Deus concede a vitória àqueles que apresentam suas petições e perseveram até o desfecho positivo. “Não podemos nos esquecer da parábola do juiz injusto, citada em Lucas 18: mesmo quando tudo conspira contra nós, com Jesus, a bênção é certa”, afirma o pastor.
Na sede da IIGD em Palmas (TO), as segundas-feiras são dedicadas às causas impossíveis, e os frequentadores apresentam suas demandas judiciais no altar. Foi lá que Rogério da Costa Coutinho clamou ao Senhor quando a empresa na qual trabalhou até 2016 não acertou os débitos laborais com ele e outros ex-colegas. “Fiz campanhas na Igreja, buscando a Deus para que me ouvisse”, conta. Neste ano, os antigos empregadores entraram em acordo com o grupo. “Em abril, a Justiça determinou a venda de bens da empresa, para que as dívidas fossem parceladas até 2030. Vai demorar, mas, graças a Deus, estamos recebendo.” Ex-funcionário da Companhia Siderúrgica Nacional, em Volta Redonda (RJ), o soldador, Jorge Novaes, 65 anos, soube que seu processo de aposentadoria, embora regularmente instruído, poderia levar mais de dois anos para ser deferido. “Quando a advogada me disse isso, busquei ao Senhor”, lembra-se. Ele recorreu às reuniões de fé e ao patrocínio de sua aposentadoria. “Deus teve misericórdia de mim, e o requerimento, que levaria dois anos para sair, foi concedido em dois meses”, comemora. Jorge sabe que a conquista foi um milagre: “Antes de me aposentar, eu já estava na Igreja da Graça. Agora, mais do que nunca, permanecerei na presença do Senhor até o dia em que Ele vier me buscar.”