Visão plena
Missões Globo – Indonésia
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BÊNÇÃO NO VENTRE
O pequeno Miguel foi salvo pelo Senhor
Carlos Fernandes
No versículo 6 do Salmo 139, Davi escreveu: Os teus olhos viram o meu corpo ainda informe, e no teu livro todas estas coisas foram escritas, as quais iam sendo dia a dia formadas, quando nem ainda uma delas havia. Essa verdade bíblica explica a cura de Miguel Furtado Pinheiro, nascido em Teresina (PI) há menos de dois meses. O filho de Valdirene Furtado Franco, técnica de Enfermagem, e José Francisco Pinheiro, auxiliar de Farmácia, veio ao mundo depois de um parto complicado, em que a criança e a mãe correram risco. “Meu bebê quase morreu, porque a equipe médica insistiu no parto natural”, lembra-se Val, como é mais conhecida.
Aquela noite foi longa e penosa. Apesar da boa dilatação, o nascimento não ocorria. A certa altura, Val não tinha mais forças de levar o procedimento adiante. Devido à demora, houve descolamento da placenta, e o neném, além de ingerir sangue, ficou sem oxigenação. Essa condição grave, se não controlada, pode levar o feto à morte ou acarretar sequelas permanentes. “Só Deus sabia que minha placenta tinha se rompido e que o neném estava em sofrimento”, enfatiza Val, que congrega na Igreja Internacional da Graça de Deus na capital piauiense desde 2009. “Meu corpo não deu qualquer sinal, e a equipe não percebeu.”
Quando Miguel nasceu sem chorar – sinal de deficiência respiratória –, seus indicadores eram preocupantes. O índice de Apgar, que mede as condições gerais do recém-nascido, é de 8 a 10 em 90% dos casos. “O do meu filho foi de 4,5”, conta a mãe. Rapidamente colocado na incubadora e sob ventilação artificial, ele lutou pela vida ao longo dos primeiros dias. Uma batalha espiritual estava em andamento: “Entramos em oração e jejum. Nossos pastores e irmãos na fé intercederam por nós. O Senhor me deu força para louvá-Lo no hospital apesar das circunstâncias.”
Val e José Francisco sonharam muito com aquele herdeiro. “Queríamos um filho e dissemos ao Senhor que, se fosse um menino, nós o chamaríamos de Miguel, que significa alguém que é como Deus”. Ao tê-lo nos braços, a mãe ficou emocionada. “Chorei. Sempre declarei que meu filho seria para glória de Deus”. Embora tão pequenino, ele já tem sido um testemunho do cuidado e da ação do Deus que cura. “O Criador antecipou a alta médica”, comemora Val. Com os batimentos cardíacos normais e os demais exames de rotina positivos, Miguel foi para casa. Ele é o cumprimento do texto de Jeremias 1.5: Antes que eu te formasse no ventre materno, eu te conheci.