Teste – 26
“É só me chamar!”
Entre a vida e a morte
Especialistas garantiram que Mikela “não passaria daquela noite”
O’hara Santos
Nada é mais assustador para uma mãe do que o sofrimento de um filho. Seja por causa de dor, decepção ou queda, não importa; a genitora parece que sente a aflição ainda mais forte. Rocío Machaca Condori já passou por essa experiência algumas vezes. Mãe de três filhos, Alessandra, Tiago e Mikela, ela conta que enfrentou um terrível drama em 6 de março deste ano.
Mikela sofreu um grave acidente enquanto brincava com os amigos na aula de artes marciais. “Nesse dia em que minha filha se feriu, eu estava a caminho do trabalho”, relata a mãe.
A menina, de 11 anos, explica como tudo aconteceu. “Frequentava uma escola de kung fu. Nesse dia, eu e meus amigos estávamos nos balançando no arco da cesta de basquete. Não sei como, caí de cabeça e não consegui ver mais nada, ficou tudo escuro”.
Cabeça crescia sem parar
Rocío pensou que fosse apenas uma simples travessura da menina, mas logo soube da gravidade do problema. O diagnóstico médico confirmou traumatismo crânioencefálico. “Vi minha filha entubada e com o cabelo raspado. Senti uma angústia de perder a Mikela, porque a cabeça dela crescia sem parar”, recorda-se a mãe.
Mikela precisava de uma cirurgia de urgência, segundo os médicos, e a demora no procedimento poderia acarretar sequelas na fala e psicomotoras.
Após a operação, Mikela entrou em coma e teve duas taquicardias. “Tiveram de reanimá-la. O médico me chamou e disse: ‘Senhora, esses momentos são difíceis para sua filha, porque já fizemos RCP (reanimação cardiopulmonar) e outro procedimento, mas ela não vai aguentar’”.
A equipe médica concordou que o melhor seria desligar os aparelhos. “Ele me entregou o tênis, a calça dela e o chumaço de cabelo. Achei que minha filha não fosse viver mais”, destaca Rocío.
A notícia soou como uma bomba nos ouvidos da família. A irmã, Alexandra, ficou abalada com a informação. “O mundo caiu sobre mim! Chorei copiosamente, fiquei triste demais”.
A reviravolta
Contudo, Alexandra já participava da escola dominical da Igreja Internacional da Graça de Deus no Peru e pediu ajuda ao Pr. León Costa, líder da instituição naquele país. “Telefonei para o pastor, contando-lhe o que havia acontecido. Imediatamente, ele foi ao hospital”, lembra-se.
O pregador intercedeu pela menina e afirmou: ‘Mikela vai acordar. As palavras têm poder, e ela ficará sã em Nome de Jesus’. A mensagem profética gerou paz de espírito e confiança na família. “Os médicos diziam que ela não passaria daquela noite”, narra a mãe.
O Pr. León foi embora por volta das 17h e, às 3h, houve uma intensa movimentação no hospital em direção ao quarto de Mikela. “Naquela manhã, minha irmã acordou. Foi um grande alívio!”, afirma Alessandra.
Mikela confirma: “Acordei com a maca rodeada de médicos e não sabia de nada. Agradeço ao Senhor por ter me dado mais uma chance de viver”.
Passado o susto, a garota voltou a ter vida normal. “Ela pula e anda sem dificuldade. Esse milagre me fez saber que Deus existe de verdade. Agradeço ao Pr. León por ter atendido ao nosso pedido de socorro. Ficamos mais tranquilos após a oração dele”, destaca Rocío. Ela ainda reforça: “Os médicos também ficaram bastante surpresos. Tenho contato com os neurologistas. Eles me ligam para saber como Mikela está. Em chamadas de vídeo, dizem que ela tem reagido bem, que foi um milagre o caso dela, porque a lesão ocorreu no cerebelo, dentro da cabeça, e a operação foi de alto risco”, comemora a mãe, a qual mora no distrito da Independência, no Peru.
A avó, Lourdes Teófila Marcas Gutierrez, endossa: “O Pr. León é um grande embaixador de Deus”.
Comissionado à obra
O Pr. León Costa sente-se lisonjeado pelas palavras da família e reitera tudo o que presenciou. “Devido à gravidade do estado de saúde da Mikela, havia muitos impedimentos para chegarmos até ela, e isso nos levou a crer ainda mais que Deus queria fazer um milagre”, afirma o líder da IIGD no Peru.
Segundo o pregador, Jesus o comissionou a fazer Sua obra na Terra. Então, visitou a menina no hospital com a certeza de que o Salvador faria o impossível. “Oramos com fé e, depois, senti fortemente em meu coração de dizer a mãe que Mikela despertaria naquela noite, e Cristo operou milagrosamente”.