Vida abundante
Teste – Janeiro – 2024
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VIVENDO O SOBRENATURAL
Marcelo Vanderlinde viveu momentos de incertezas e angústia, mas conheceu o Deus de milagres e viu sua vida mudar
Viviane Castanheira
Nem nos seus mais belos sonhos, o aposentado Marcelo Vanderlinde, 64 anos, imaginou que a fé, que tanto resistiu em conhecer, iria levá-lo à melhor experiência da sua vida. Filho da evangélica Fani Paula Maria, ele sempre reagiu de maneira malcriada aos convites da mãe para participar das reuniões da Igreja Internacional da Graça de Deus em Sinop (MT). “Eu falava para ela ficar com seus assuntos de crente para lá e me deixar quieto no meu canto, do meu jeito”, reconhece.
O comportamento do filho nunca abalou a fé que Fani depositara no Senhor. Ela continuava orando, para que, um dia, ele conhecesse Jesus. O tempo passou e, aos 43 anos, Marcelo descobriu uma grave doença. Na época, ele prestava serviço como técnico de refrigeração, quando foi abordado por uma médica da empresa: “Ela me achou muito pálido e pediu que eu fizesse alguns exames”. Para a surpresa da profissional, os resultados foram desfavoráveis, e ele foi encaminhado para uma internação de emergência. “Minhas plaquetas estavam muito baixas, e o exame clínico também teve uma resposta ruim”, lembra-se.
Após 20 dias de internação e sem um diagnóstico definido, Marcelo foi transferido de hospital para uma investigação minuciosa. “Eles me viraram do avesso, fizeram exames de todos os tipos, até que decidiram realizar uma biópsia da medula óssea.” Os resultados apontaram aplasia de medula óssea ou anemia aplásticasevera (falência medular). Marcelo, então, descobriu que sua única chance de cura seria um transplante de medula com urgência. “Fui ao fundo do poço, fiquei em choque.”
Após o impacto inicial da notícia, Marcelo enfrentou outros momentos difíceis. Inserido no Sistema Nacional de Transplante (SNT), o refrigerador descobriu que precisaria se mudar para Curitiba (PR), a fim de realizar exames preparatórios. Diante das limitações financeiras, ele precisou deixar a esposa, Noeli Turmina, e os filhos, Gisely, Daiany Soraia e Marcelo Júnior, no Mato Grosso, e seguir para a capital paranaense com sua mãe. “Como sempre tive dificuldade de acreditar em milagres, falava para minha mãe que não tinha certeza de mais nada.” Enquanto Marcelo temia, Fani permanecia firme. “Ela mostrava uma fé inabalável, que não fraquejava em momento algum, e me apoiava em todas as horas”, emociona-se.
De acordo com o Hemocentro de Goiás, a chance de encontrar medula compatível no Brasil é de uma em cem mil habitantes. No entanto, 25% dos pacientes podem encontrar um doador na família. Foi o que aconteceu com Marcelo. Dos seus cinco irmãos, três eram compatíveis para doação. Apesar dos exames favoráveis dos irmãos, os médicos não realizaram o procedimento, optando por um tratamento menos invasivo. Sem entender, Marcelo questionou. “Eu queria compreender por que precisaria esperar. O médico disse que preferiria fazer três transplantes de coração a fazer um de medula, pois, no caso de rejeição, a probabilidade de óbito do paciente é grande. Tudo isso me deixou perturbado.”
Enquanto realizava o tratamento, Marcelo e Fani ficaram hospedados na casa de uma prima, e lá ele teve um encontro com Jesus. Com a saúde debilitada, ele permanecia a maior parte do tempo deitado, assistindo à televisão, e, com a ajuda de sua mãe, passou a ouvir os cultos. “A tevê não tinha controle remoto; então, eu tinha de assistir à RIT (Rede Internacional de Televisão) por determinação da minha mãe. Eu reclamava, mas ela dizia: ‘Ouça a palavra de fé’”.
Sem que Marcelo percebesse, as mensagens foram tocando o seu coração. Certo dia, assistindo ao Show da Fé, ele ouviu o Missionário R. R. Soares falar de seu problema. “Ele disse: ‘Irmãos, Deus falou ao meu coração que tem alguém assistindo ao culto que sofre de anemia aplástica severa’”. Assustado e indagando como àquele homem poderia saber o nome daquela doença rara, Marcelo teve a certeza de que Deus estava falando com ele. “O pregador continuou: ‘Você, que está debilitado e não consegue se levantar da cama, fique debruçado sobre a cama, curve sua cabeça, feche seus olhos e coloque a mão em seu coração. Vou orar, e Deus vai fazer um milagre na sua vida hoje, não perca esta oportunidade’”. Marcelo obedeceu ao comando e sentiu algo diferente em seu corpo. “Orei com toda a fé que tinha e senti que estava sendo curado. Naquele momento com os olhos fechados, vi luzes coloridas, senti como se algo queimasse minhas costas e, depois, como se jogasse água congelada. Foi sobrenatural. Ali, fui curado”, relata.
Dez dias se passaram, e a recuperação era nítida. Marcelo regressou à sua casa, e, ao retornar ao hospital para uma consulta, o milagre foi confirmado. “O médico me perguntou quem havia feito o meu transplante, porque, só assim, eu poderia ter sido curado. Ao que respondi: foi Jesus Cristo. Ele ficou emocionado e me incentivou a contar aos pacientes que estavam na sala de espera o meu caso, para lhes dar esperança, e assim fiz.” As orações de Fani foram ouvidas, e, embora ela tenha falecido há dois anos, o Senhor lhe deu a honra de ver o filho entregando a vida a Jesus.
Hoje, 19 anos após sua cura milagrosa, Marcelo conta seu testemunho aonde quer que vá. Ele e a família frequentam a IIGD Sinop. Marcelo continua fazendo consultas de revisão, como foi aconselhado pelos médicos, mas nunca mais teve problemas relacionados à medula. “Deus é bom o tempo todo. Vivemos pela graça, contamos sempre com a Sua misericórdia. Obrigado, Senhor, pela minha vida, pela minha família. Gratidão sempre”, alegra-se.
1 Comment
Deus é bom o tempo todo.
Deus também me curou ,pois tinha dois nódulos nos seios e fiz os exames novamente em um dos seios desapareceu e no outro tem um nódulo mínimo que irá desaparecer em nome de Jesus.
Eu tomo posse da minha benção.Ao nosso Deus do impossível eu sou imensamente grata!!