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ESPORTE NA GRAÇA
IIGD usa atividades esportivas como estratégia de evangelismo
Viviane Castanheira
Futebol, vôlei, exercício aeróbico. Essas modalidades esportivas podem ser importantes táticas de integração e evangelização. Além de beneficiar o corpo e a mente, o esporte pode servir de aproximação entre não crentes e a Palavra. Ciente do poder dessa estratégia, vários pastores e líderes da Igreja Internacional da Graça de Deus (IIGD) no Brasil têm promovido encontros semanais para atrair pessoas a Cristo.
É o caso da Primeira Copa Graça de Futebol Society, organizada pelas Igrejas da região de Santos, no litoral paulista. O torneio aconteceu de 18 de setembro a 27 de novembro de 2021 e reuniu 21 equipes, representando as unidades da Igreja da Graça na Baixada Santista. Ao todo, participaram do campeonato 300 jogadores, entre obreiros, pastores, membros e convidados. “O torneio atraiu muita gente. As Igrejas têm sido movimentadas por jovens que não vinham mais à casa de Deus e, a partir do campeonato, retornaram. São relatos interessantes de pessoas voltando para Jesus e novos convertidos”, conta o Pr. Nilton César, líder da sede da IIGD em Santos. O objetivo é usar o futebol para levar a Palavra a mais gente. O campeonato acabou, mas o propósito continua. Por isso, as congregações da IIGD na região realizam, semanalmente, partidas de futebol entre membros e visitantes. “Muitos irmãos convidam amigos para jogar, e aqui eles ouvem a Palavra e participam de momentos de louvor e oração. O futebol é só um instrumento; o objetivo é levar pessoas para o Reino dos Céus”, ressalta o pastor.
O Pr. Wellington Pereira, da IIGD em Jardim Samambaia, Praia Grande (SP), também aposta no futebol como estratégia evangelística. Há três anos, os jovens do templo que lidera se reúnem, uma vez por semana, para disputar uma partida e falar de Jesus. “Peço a eles que levem uma pessoa afastada do Senhor, ou que não O conheça, para que, lá, preguemos a salvação. Oramos, anunciamos a Palavra e cantamos louvores, mostrando a diferença no comportamento dos salvos”, explica o pastor. Os membros da Igreja dirigida por ele também participaram da Copa Graça.
Um dos frutos desse trabalho promovido em Samambaia é Almir Messias Santos Alves, de 19 anos. Afastado do Evangelho, ele começou a jogar com o grupo do Pr. Wellington e, hoje, é obreiro. “Como sentia dificuldade de entrosamento, acabei esfriando espiritualmente. Os jovens me convidaram para o evento, e gostei muito. Passei a me enturmar e conhecê-los melhor. Comecei a frequentar os cultos jovens. Depois, fui às reuniões durante a semana e, por meio desse projeto, voltei para a casa do Pai. Hoje, sou um obreiro e não saio nunca mais”, assegura Almir, que defendeu o time de Samambaia no torneio. A campeã da Primeira Copa Graça de Futebol Society foi a equipe da IIGD Quarentenário, em São Vicente. O vice foi o grupo da IIGD em Indaiá, em Bertioga, e o terceiro lugar ficou com a sede da IIGD em São Vicente.
Diversão e fé
Não apenas no litoral paulista o esporte é usado como ferramenta evangelística. Na sede da IIGD em Rondonópolis (MT), dois projetos têm gerado comunhão entre os irmãos e visitantes. Um deles é comandado pelo Jovens que Vencem e pelo Homens que Vencem. “Realizamos encontros em quadras de esportes promovendo diversão e convidando pessoas que ainda não conhecem Jesus ou estão afastadas do Evangelho”, explica Paulo Afonso de Oliveira Júnior, de 24 anos, líder da mocidade e obreiro no templo em Rondonópolis. De acordo com Paulo, eles possuem uma equipe que fica a postos para abordar os convidados, fazer amizade e falar do Senhor. “Antes de começar os jogos, oramos, apresentamos o grupo, falamos do amor de Jesus e os convidamos a participar de uma das nossas reuniões”, afirma o obreiro, que também promove, em alguns feriados, encontros de vôlei de areia em praças locais.
O outro projeto da IIGD em Rondonópolis é comandado pelo MQV. O grupo Mulheres Saudáveis com Cristo é liderado pela contadora Suely Guerra, de 45 anos, que usa atividades esportivas para estimular a saúde física, mental e espiritual das participantes. “Observei a necessidade que as mulheres têm de cuidar de si, e isso despertou o interesse de unir o evangelismo ao exercício físico, pois precisamos zelar pelo nosso corpo, que é templo do Espírito Santo. Nós nos reunimos para praticar exercícios e convidamos outras mulheres a participarem conosco”, conta Suely, líder do MQV. “Antes de começar, trazemos uma palavra, oramos e, ao som de muito louvor, levamos as mulheres a provar da alegria do Senhor”, conclui Suely. Ela conta com a ajuda de dois preparadores físicos profissionais e duas enfermeiras.