
O Dia do Juízo

Felicidade plena

COMPATILHE
DE VOLTA À CASA DO PAI
Rose sofreu devido à depressão, antes de se firmar definitivamente no Senhor
Carlos Fernandes
Muitas pessoas buscam o Senhor em seus momentos de angústia, mas nem sempre da maneira mais adequada. Desejam as bênçãos do Pai, mas evitam um compromisso maior com Ele e com a fé cristã. Essa foi a experiência da estudante e dona de casa Rose Ariane Paiva Uchôa. Embora já conhecesse o Evangelho e a Igreja Internacional da Graça de Deus, ela não se firmava. “Eu recebia uma ‘pequena bênção’ e achava que não precisava mais de Deus”, lembra. Rose até começava a participar de campanhas de oração, mas nunca perseverava no propósito estabelecido. “Eu ouvia relatos de milagres ocorridos na vida dos outros e não acreditava que aquilo era real.”
Até que, há uns quatro anos, ela começou a se sentir oprimida espiritualmente. “Eu não queria acreditar que aquilo estava acontecendo comigo”, admite. “Em 2019, entrei em depressão profunda”. Embora ainda fosse jovem, a vida perdeu seu brilho. “Eu sentia um vazio, e a cabeça parecia comprimida. Dormia a maior parte do dia”. Rose consultou vários médicos e tomou remédios, mas o quadro não melhorava. “O desespero aumentou quando cheguei a pensar em suicídio e percebi que não encontrava prazer em nada”. Foi então, que ela se lembrou das mensagens ouvidas na Igreja, as quais, antes, não lhe diziam muita coisa. “Entendi que somente Cristo poderia me salvar daquele sofrimento.”
Cerca de três anos depois do início daquele processo depressivo, Rose teve um sonho. “Certa tarde, eu estava na cama, ainda deprimida. Naquele sonho, Deus me dizia que iria me libertar”, conta. Então, algo diferente aconteceu: “Tive vontade de voltar para a Igreja”. Agora, porém, como nova criatura, Rose começou a se envolver, como nunca antes, nos cultos e nas campanhas de fé e milagres. “Então, firmei os meus pés, e logo o Senhor me deu a oportunidade do batismo”. Desde então, Rose sente-se liberta das amarras espirituais e emocionais que a prendiam. Ela e a família — o marido, Bruno; e a filha, Mirela — congregam na Igreja da Graça no bairro Asa Branca, em Boa Vista (RR). “Hoje, sinto-me fortalecida na fé e tenho grande alegria em ter comunhão com os irmãos”, atesta.