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Após sofrer séria fratura em acidente de moto, a massoterapeuta Daiane recebeu o toque de cura do Senhor
Carlos Fernandes
Acidentes com motocicletas são responsáveis por quase 60% das ocorrências com vítimas no trânsito. Apesar disso, a praticidade, economia e versatilidade desse veículo de transporte fazem com que cada vez mais pessoas desloquem-se sobre duas rodas em atividades profissionais e recreativas. E esta não é uma realidade apenas no Brasil — também na Europa, o uso da motocicleta tem sido crescente. E foi em Portugal, onde vive, que a massoterapeuta Daiane de Souza, 39 anos, engrossou as estatísticas de lesionados em quedas de motos. “No início de agosto, sofri um grave acidente. Os médicos disseram que, por ter partido a clavícula, minha recuperação levaria de oito a dez semanas.”
Para quem precisa se deslocar continuamente para atender clientes, a perspectiva era ruim: “Fiquei muito preocupada, principalmente por trabalhar por conta própria”, explica. Sua atividade profissional demanda capacidade física e constantes movimentos, o que se tornou impossível. Além disso, as sequelas do trauma foram muitas dores e inatividade. “Eu fiquei, praticamente, paralisada para as atividades diárias.”
O desespero só não foi maior porque ela sabe, pela Palavra de Deus, que todas as nossas dores e enfermidades foram suportadas por Cristo em nosso favor. “Já na terceira semana, ainda com bastante incômodo, fui ao culto da Igreja da Graça”. Daiane frequenta o templo, em Lisboa, há dois anos, e ali sua fé tem sido fortalecida para enfrentar as dificuldades. “O pastor pediu que colocássemos as mãos sobre o local do corpo em que gostaríamos de ser curados”, destaca. “Minha filha Lavinia e eu impusemos as mãos sobre minha clavícula do lado esquerdo, e oramos com a Igreja.”
Mãe e filha voltaram para casa após o culto, e Daiane ainda sentia dores. “Contudo, tomei posse daquela bênção”, afirma. Já na manhã seguinte, ela acordou sem dor alguma. “Fiquei sem entender”, reconhece. Um exame radiológico revelou que o osso estava perfeitamente consolidado no local da fratura — um processo que, conforme lhe fora dito, duraria várias semanas. “O médico também ficou surpreso. Para honra e glória do Senhor, fui curada”. Desde então, ela tem levado uma vida normal — só não voltou a andar de moto, por precaução.
